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10 – O quinto dia da criação

“E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies. Criou, também, toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares. E as aves se multipliquem na terra. E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.” (Gn 1. 20-23)

A partir do quinto dia, as criações de Deus começam a ter uma diferença em relação às anteriores, pois, do primeiro ao quarto dia, as coisas não tinham fôlego de vida”, isto é, não respiravam. Agora, começamos a ver os primeiros animais com capacidade respiratória. Cientistas têm descoberto, por meio de pesquisas, que as primeiras fontes de vida no nosso planeta originaram-se primeiramente nas águas. Quando lemos o primeiro capítulo de Gênesis, descobrimos que a Bíblia já mencionava tal evento, embora não tenha se prendido aos pormenores, visto que a ideia era, apenas, para dar uma dimensão do poder de Deus ao criar os céus e a Terra. Dentre os primeiros seres primitivos aquáticos, temos as bactérias, as algas e os microrganismos, isso há cerca de muitos anos, aos quais a nossa mente não consegue mensurar.

Em seguida, Deus foi criando nas águas, os primeiros seres marinhos, como os primeiros invertebrados aquáticos (medusa, trilobitas, caracóis e estrela-do-mar). Quando lemos os versículos 20 a 23 do primeiro capítulo de Gênesis, podemos ver que Deus deu ordem às águas para produzirem seres conforme a sua espécie.

A razão para a criação desses seres visava à criação da mais nobre obra de arte de Deus, o homem, que ainda seria criado. Sendo assim, Deus começou a preparar a Terra com um ambiente propício para a existência de vida nela. Nesse momento, já havia água, oxigênio, luz, a vegetação começou a aparecer e, com a presença do Sol e da Lua, passou a ocorrer a  separação entre dia e noite.

No quinto dia, Deus ordenou para que as águas (rios e mares) produzissem vida em seu ambiente. Dessa forma, começou a produção de vários tipos de algas, peixes, crustáceos e outros tipos de vida que poderiam viver nas águas.

Dentro dessa imensidão de seres criados para viver nas águas, a base da cadeia alimentar desses seres aquáticos foi sendo criado, para que houvesse a subsistência nas águas.

Deus criou nas águas seres minúsculos que serviriam de alimento para outros seres, formando a cadeia alimentar da fauna marinha. Assim, foram criados os plânctons, que são organismos que ficam suspensos na água e engloba seres fotossintetizantes e pequenos animais. Esses minúsculos organismos servem de alimentos para pequenos animais aquáticos, bem como, para algumas espécies de baleias e também para o tubarão-baleia. Esses grandes animais precisam comer uma grande quantidade desses plânctons através de filtração. Dessa forma, podemos ver como Deus iniciou a vida nas águas e proveu todo o meio de subsistência, onde os animais maiores se alimentam dos menores, propiciando a sobrevivência nas águas.

Deus providenciou que esses seres fossem criados para que viessem a servir de alimentos para as aves marinhas (flamingos, fragatas, albatrozes, pelicanos, pinguins e uma infinidade de outras), bem como, para os futuros animais e os homens, que se alimentam deles.

O ambiente aquático foi preparado para produzir a vida em seu habitat. Até nas partes mais profundas dos oceanos, Deus colocou seres com vida e, na sua grande maioria, são seres unicelulares. Ainda no fundo dos oceanos temos verdadeiras florestas subaquáticas que fornecem um habitat tridimensional para os animais marinhos, servindo-lhes de abrigo, reprodução e alimentação. Algumas dessas florestas podem alcançar até 90m de altura.

Temos ainda, nos mares, outros pequenos animais que se unem, por meio de um esqueleto de calcário, formando os corais e estes formam os recifes, em conjunto com algas e rochas. Os corais se alimentam a partir da fotossíntese de algas unicelulares. Esses recifes de corais são muitos importantes para o planeta, porque desenvolvem um ecossistema rico e essencial para a sobrevivência dos seres aquáticos, bem como para a manutenção do planeta. Eles protegem a zona costeira contra tempestades e erosões. Cerca de 25% dos peixes de mar dependem desses recifes para a sua proteção, alimento, reprodução e crescimento.

Deus criou nas águas toda uma estrutura para que os seres aquáticos pudessem viver naquele ambiente, podendo respirar, se alimentar e extrair os seus mecanismos de subsistência naquele ambiente. Tudo foi tecnicamente pensado, planejado e executado.

Os seres marinhos estão divididos em três grupos: os que flutuam (plâncton), os que vivem no fundo do mar (bento) e os que nadam (necton).

– Plânctons: seres minúsculos e que flutuam, que só podem ser vistos por microscópios (exceção a medusa);

– Bentos: ficam no fundo mar (algas, crustáceos, moluscos, e outros mais); e

– Nectons: seres marinhos que nadam (peixes, baleias, tartarugas e etc.)

Sobre a face da Terra, Deus criou todos os tipos de aves, cada uma conforme a sua espécie. Também, nesse dia, foram criadas todas as criaturas que voam e não são aves como os morcegos e os Pterodáctilos.

Embora o pterodáctilo não fosse uma ave, ele era um réptil voador da ordem Pterosauria. Foi conhecido como o maior réptil alado dessa espécie e podia medir cerca de 13 metros de envergadura de asa. Esse animal viveu na atual África e Europa durante o Jurássico Superior. Era um réptil voador carnívoro e, provavelmente, alimentava-se de peixes e pequenos animais.

Pode parecer estranho, mas os pterodáctilos também foram criados no quinto dia e, por algum motivo, foram extintos. Prova disso é que ainda existem esqueletos e fósseis dessas criaturas expostos nos museus de arqueologia pelo mundo.

Há alguns estudos que apontam que as aves são algum tipo de evolução dos dinossauros do período jurássico, porém, dentro do cronograma criacionista bíblico, as aves foram criadas no quinto dia e os animais no sexto dia. Logo, tal pesquisa encontra-se equivocada, ainda mais em se pensando em evolução. Como o objetivo deste estudo não é para defender evoluções das espécies, não iremos entrar nesse mérito.

As aves e os seres alados foram criados no quinto dia, conforme as suas espécies e cada espécie com as suas particularidades e dieta alimentar diferente da outra. Sendo assim, temos aves que são:

Herbívaras: que se alimentam de frutas, sementes, grãos, etc;

Carnívoras: que se alimentam de outras aves, pequenos vertebrados e carniça.

Onívaras: possuem alimentação variada, podendo se alimentar até de peixes (fragata, pelicano, albatroz, etc.)

Como vimos, Deus, ao ciar os seres vivos, os fez para viver em ambientes distintos, com características distintas e com capacidades distintas. Os seres aquáticos tiveram os seus corpos cobertos por escamas, para facilitar o deslocamento na água e foram dotados de guelras para a sua respiração embaixo da água (exceção das baleias, golfinhos e orcas, que precisam vir à superfície para fazer a troca gasosa, porque fazem respiração pulmonar). As aves foram dotadas de penas e têm os seus ossos muito porosos que possuem ar em seu interior. Essa estrutura lhes permite ficar mais leves para alçar voos.

Dentro da capacidade de voar, Deus estabeleceu limites para os seus voos, isto é, deveriam voar dentro da atmosfera terrestre: “e voem as aves sobre a terra e sob o firmamento dos céus.” (Gn 1.20)

É inútil pensar que as aves foram fruto de evolução de dinossauros, como alguns defendem, primeiramente, porque os dinossauros só foram criados no sexto dia, isto é, após as aves. O segundo motivo é que não há evidência alguma de répteis que possuíssem penas. Os pterodáctilos e os morcegos, que não são aves, mas voam, possuem uma fina membrana de pele entre os dedos, que se estende até os braços e se conecta às laterais do corpo, formando suas características asas. O terceiro motivo é que a composição óssea dos dinossauros precisava ser forte, maciça e robusta para sustentar o seu peso e para correr.

 A ordem de Deus para esses seres vivos era que deveriam crescer, multiplicar e encher os mares e a face da terra. Dessa forma, com o passar do tempo, as primeiras criações começaram a se multiplicar.

Tudo foi minuciosamente pensado e articulado antes da criação do homem sobre a face da Terra, porém, dentro do tempo de Deus, que ficou conhecido como o dia quinto.

Eliezer Guedes – Pastor e professor na Assembleia de Deus em Águas Claras – Brasília – DF.      Email: eliezersguedes@gmail.com

Este post tem um comentário

  1. Pr Jonatas

    Parabéns por mais esse estudo, que com certeza traz informações importantes para o entendimento do leitor a respeito da criação dos seres viventes no quinto dia. Que Deus continue abençoando seu trabalho!

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