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12 – O sexto dia da criação – Parte 2

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a. Dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra. Toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento. E assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.”   (Gênesis 1.27-31)

Na primeira parte do estudo sobre a criação do sexto dia, abordamos sobre a criação dos animais. Nessa segunda parte, abordaremos somente a criação do homem e da mulher, como sendo a última obra da criação, em virtude de essa ser a razão principal de todo o processo criacionista de Deus. Tudo o que foi visto, desde o primeiro dia até o momento, visava a propiciar um ambiente sólido, confortável e seguro para aquilo que chamamos de “a coroa da criação”, o homem.

Sendo assim, vimos que o planejamento preliminar para a criação do homem foi todo feito em períodos distintos, com os diversos ajustes que foram sendo feitos ao longo das eras. Agora, o ambiente já estava preparado, pois já havia água, ar, terra firme, luz solar, oxigênio, camada de ozônio, vegetação, peixes, aves, animais e uma infinidade de coisas que o ser humano precisaria para se manter vivo neste planeta. Em cada detalhe da necessidade humana, Deus pensou, planejou e supriu, para que a sua imagem e semelhança estivesse na Terra.

Algumas pessoas dizem que Deus pegou o barro, fez um boneco e soprou o fôlego de vida em suas narinas. O homem não é um boneco de barro. Ele é fruto de uma obra de engenharia genética e celular que funciona de modo harmônico. Cada parte do corpo foi minuciosamente pensada para exercer a tarefa específica e cada sistema do corpo funciona em sincronia com os demais, a fim de que toda a necessidade do corpo seja suprida, para viver bem e em harmonia.

“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.”   (Salmos 139.14-16)

De uma forma muito especial e maravilhosa, Deus formou o homem, segundo a sua imagem e semelhança, para que o homem tivesse a capacidade de pensar, tomar decisões e administrar aquilo que lhe for confiado. O homem, então, foi formado com uma estrutura óssea, revestida por pele, nervos, músculos, tendões, vasos sanguíneos e articulações. Depois de formada toda essa estrutura, só faltava a esse corpo o fôlego de vida, que foi outorgado pelo próprio Deus.

Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” (Gênesis 1.27)

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (Gênesis 2.7)

 Aqui, vemos a trindade reunida e elaborando a criação do homem, bem distinta das demais coisas e seres criados anteriormente. Ao soprar sobre o homem o fôlego de vida, Deus introduziu nele a alma e o espírito, dando-lhe vida. Dessa forma, o homem passou a ser dotado de sabedoria, inteligência, razão, emoção, sentimentos, discernimento e outros atributos relacionados à parte imaterial.

Diferentemente dos demais animais, o homem é o único ser vivente composto por corpo, alma e espírito, isto é, uma parte material (o corpo que perece) e duas partes imateriais (alma e espírito) que permanecem eternamente e hão de prestar contas a Deus por tudo o que tiver feito por meio do corpo.

Os animais foram criados cada um conforme a sua espécie, porém o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus. Quando a Bíblia nos informa acerca dessa imagem e semelhança de Deus, significa dizer que foi feito para ser parecido com Deus. Essa semelhança não está no sentido físico, pois Deus não possui corpo físico, pois é espírito (João 4:24), porém foi feito para dominar sobre todas as criaturas e manter a comunhão com o Criador. Essa semelhan- ça envolve os aspectos mental, social e moral.

No aspecto mental, o homem tem liberdade de fazer escolhas e criar coisas, pois possui intelecto. No aspecto moral, o homem foi criado em perfeita inocência e com o senso da verdadeira justiça, características perdidas ou deturpadas pelo pecado. Quanto ao aspecto social, o homem foi criado para relacionar-se com Deus e com o seu semelhante.

Alguns pesquisadores chegaram à conclusão de que os primeiros homens eram “seres selvagens”, não eram dotados de inteligência e, somente depois de milhares de anos a inteligência foi desenvolvida. Tal argumento não condiz com as informações bíblicas, pois, de acordo com Gênesis 1.27,28, o homem já foi feito com todas as suas faculdades mentais bem desenvolvidas, a fim de poder dominar sobre todas as coisas e dar nome a todos os seres criados. Senão, vejamos: Adão (o primeiro homem) deu nome a todos os animais, posteriormente, trabalhava com agricultura, pecuária, ferro, artesanato e outras habilidades mais.

“E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.” (Gênesis 4.2)

Os primeiros filhos de Adão e Eva já trabalhavam na agricultura e com a pecuária.

“E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado. E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema.” (Gênesis 4.20-22)

 A sétima geração de Adão já construía tendas, criava gado, fazia instrumentos musicais e também manipulava com o cobre e o ferro. Nos nossos dias, criou-se o mito do “homem das cavernas” (ser primitivo e animalesco) sem levar em conta que os primeiros seres humanos criavam seus abrigos contra os fenômenos da natureza e outros preferiam viver em cavernas, pelo fato de lhes servir de abrigo natural, porém, nunca foram esses seres semi-humanos.

“Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo… “ (Gênesis 2.19,20)

Somente um ser muito inteligente poderia dar nome a todas as coisas, inclusive aos animais, às aves e aos seres marinhos. Ao homem foi dado o domínio e o poder sobre todos os animais da terra, para que ele tivesse o controle sobre toda a criação. Porém, hoje, o homem tem medo dos animais selvagens e não tem domínio sobre eles.

“E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” (Gênesis 1.28) 

 Inicialmente, o homem foi criado para viver eternamente, com plenitude de sabedoria e inteligência e sem o desgaste causado pelos anos de vida, porém, por causa do pecado, o homem perdeu esse privilégio e passou a ter os seus dias contados dentro de um período de vida. A morte veio por causa do pecado de Adão e passou essa maldição a todos os seus descendentes. A partir daí, toda a humanidade já nasce predestinada a passar por ela.

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Romanos 3.23)

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6.23)

Após criar o homem, algum tempo ainda se passou para que Deus o observasse e chegasse à conclusão de que não era bom que ele estivesse só.

“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele… Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu. Tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. Da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher e trouxe-a a Adão.” (Gênesis 2.18, 21,22)

Por fim, Deus formou a mulher a partir de uma das costelas de Adão. É importante notar que somente Adão ficou com menos uma costela. Hoje, tanto o homem quanto a mulher possuem 12 pares de costelas. O motivo pelo qual Deus formou a mulher foi para que houvesse o crescimento e a perpetuação da espécie humana. Por isso, Deus criou macho e fêmea e, somente pelo cruzamento entre ambos, é possível a reprodução e perpetuação.

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1.27)

Embora, em nossos dias, os movimentos ideológicos defendam a ideia de que o ser humano não nasce com o seu “sexo” definido, isso vai totalmente contra a ciência e, principalmente, contra o princípio bíblico estabelecido pelo Criador do ser humano.

“Todo ser humano possui 23 pares de cromossomos em cada célula. Entre eles, um par de cromossomos X e Y, cuja combinação determina essencialmente o sexo da pessoa: mulheres são XX e os homens, XY.” (Título:Genoma da mulher é mais complexo.Autor: Herton Escobar Fonte: O Estado de São Paulo, 17/03/2005, Vida &, p. A16) (Extraído de : www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/306489/noticia.htm?sequence=1) 

Deus colocou o primeiro casal em um jardim chamado Éden. Esse jardim foi criado para a habitação do homem com a sua mulher, pois Deus já havia preparado todas as condições favoráveis à sua habitação.

O homem não é fruto de uma evolução de outros primatas, nem tampouco de um ser semi-humano como homo sapiens, homo de neandertal, homo erectus ou os hominídeos.

Deus deu a esse homem o direito ao livre arbítrio e, infelizmente, o homem não soube valorizar o seu livre-arbítrio e optou por desobedecer a Deus. Como consequência, toda a humanidade passou a viver sob a maldição causada por sua desobediência. Porém, foi por causa desse homem decaído que Deus tomou a forma humana, viveu entre nós e deu a sua própria vida para resgatá-lo e levá-lo para junto de Si.

O estudo completo pode ser obtido no livro A idade do homem na Terra. Clique aqui para adquirir.

Eliezer Guedes – Pastor e professor na Assembleia de Deus em Águas Claras – Brasília – DF.      Email: eliezersguedes@gmail.com

Este post tem 3 comentários

  1. Pr André Luiz

    Parabéns pelo brilhante estudo.
    Muito edificante.

  2. Pr Jonatas

    Mais um excelente estudo que nos abençoa com informações importantes para a compreensão desse assunto, que com certeza precisa ser analisado com sabedoria e discernimento. Parabéns Pr Eliezer!

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